QUAL O MELHOR CHOCOLATE DO MUNDO PRA PRESENTEAR ALGUÉM?
Dar um chocolate de presente para alguém vai ficando clichê ao longo da vida. Ganhar também. Mas a época da Páscoa faz a gente abrir a mente e querer as novidades criativas do mercado. Eu particularmente não me encanto com muitos chocolates e nem me animei tanto igual a maioria com o filme da Fantástica Fábrica de Chocolates. Eu tenho PAIXÃO pelos que levam a massa de marzipan (amêndoas). Os únicos que me chamaram a atenção ultimamente foram o Keto Chocolate, que diz ter menos de 2 calorias por unidade; e o malásio Beryl’s que tem como slogan Heaven in your mouth.
E pensando em que chocolate me surpreenderia tanto na Páscoa quanto em outras ocasiões a ganhar de presente, fiquei pensando quais as maiores e melhores do mundo. Aí eu me interesso em ganhar pra conhecer e tirar o veredito se realmente a fama é condizente com a experiência. ; )
MARS INC A americana mais famosa pelos seus M&M’s é a maior produtora de chocolates e guloseimas do mundo, como o Twix e Skittles (eu adorava esse último quando era criança, hoje acho TÃO doce…). Mas okay, ainda não é essa. Definitivamente não quero ganhar confetes de chocolate de presente.
NESTLÉ Em segundo lugar no ranking de chocolates mais produzidos do mundo, a suíça conhecida pelos Alpino, Baton, KitKat, Prestígio e Suflair. Tem em toda esquina, então ainda não são esses.
MONDELEZ Em segundo lugar está a americana Mondelez. Dona dos Bis, Diamante Negro, Ouro Branco e outros chocolates das caixinhas de mercado.
FERRERO Ferrero Rocher, Nutella e Kinder. Estamos começando a conversar.
CADBURY Incorporada pela Kraft Foods em 2010, tem como produtos o Toblerone e Wafers de Nabisco.
HERSHEY A centenária americana. Uma das marcas que tenho curiosidade de conhecer, a Scharffen Berger, é há alguns anos propriedade da Hershey. Nascida independente, manteve sua essência e foco nas formulações com teores mais altos de cacau e refinado processo de produção após a venda. De uma das cidades que já pensei em estudar, a americana Berkeley, promete ter sabor único e intenso, especializada em chocolate amargo, que eu adoro. Não há no Brasil, apenas nos Estados Unidos, em lojas da Hershey.
PERFETTI VAN MELLE A empresa foi criada em 2001, a partir da fusão da italiana Perfetti com a holandesa Van Melle. Operando em 150 países, a companhia apresentou receita líquida de 2,882 bilhões de dólares no ano retrasado. Com isso, obteve a sétima posição no ranking dos maiores fabricantes de chocolates e doces do mundo. Entre suas marcas mais conhecidas, estão o Mentos e a Fruit-Tella
LINDT & SPRUNGLI Conhecida por seus chocolates premium, como Lindor, de casca amarga com recheio cremoso, e os Toffer. É daqueles chocolates que atacamos metade do pote, nos arrependemos e depois ficamos com metade dele durando mais alguns meses rs.
EZAKI GLICO *Enfim uma que não conheço e já aceitaria ganhar pela curiosidade. A barra de caramelo Glico (abreviação de glicose mesmo), é seu doce mais famoso.
MEIJI SEIKA Dona da Hello Panda e Ya Ya.
TEUSCHER Ingredientes de primeira qualidade e a promessa de surpreender os maiores chocólatras. A casa nasceu há mais de 70 anos em um vilarejo dos Alpes Suíços. * Temos uma primeira ganhadora do objetivo deste post!
VOSGES HAUT-CHOCOLAT Direto de Chicago, Katrina Markoff – proprietária e mestre chocolateira da marca – tem um cuidado especial com cada ingrediente usado na produção de seus finos chocolates e trufas. Tem sabores exóticos, como abacaxi e bacon. * Gostei. JACQUES TORRES CHOCOLATE A novaiorquina é famosa pelo seu chocolate quente acompanhado do tradicional pain au chocolat francês e de sua caixa de chocolates artesanais. * Me deu vontade o suficiente pra anotar na checklist de próxima visita à NY. ** Reparem no link do site. Genial.
NORMAN LOVE CONFECTIONS Em Fort Mayers, Flórida, causam impacto aos olhos e na boca. O dono, Norman Love, desenvolveu uma técnica na qual chocolates finos importados da Bélgica, França e Suíça são pintados a mão e complementados com ingredientes frescos como bananas, morangos e castanhas. * É ESSE!
GODIVA CHOCOLATIER Direto de Bruxelas, uma das capitais mundiais do chocolate, a marca já foi fornecedora oficial da família real da Bélgica.
RICHARD DONNELLY FINE CHOCOLATES Mais uma americana. Com chocolates belgas e franceses misturados com lavanda, chipotle, açafrão, entre outras combinações. * Fiquei bem curiosa com esses blends.
PUCCINI BOMBONI A Holandesa vende chocolates artesanais, com ingredientes frescos. Promete uma super qualidade, assim como a fama do país no quesito chocolate.
A seguir, um gráfico que achei no portal da revista Exame, com um infograma sobre os maiores produtos do mundo.
E em resumo, minha cesta de chocolates ideal seria a de: • RICHARD DONNELLY FINE CHOCOLATES, com lavanda, chipotle e açafrão • NORMAN LOVE CONFECTIONS com morangos, bananas e castanhas • SCHARFFEN BERGER CHOCOLATE MAKER, de chocolates amargos • TEUSCHER, a encantadora de chocólatras
Primeiro jantar da viagem, curando o jetlag e nos recepcionando no nova-iorquino clima de Fashion Week com uma trilha sonora animada em um ambiente clássico e discreto na Grand Central Terminal. The Campbell era inicialmente, em 1923, o escritório de John W. Campbell, economista e membro do New York Central Railroad’s Board of Directors. Ele costumava passar as noites em seu escritório com amigos e colegas, até o transformar num hall musical para conversar e rir, como é hoje.
• Drink: Grand Central Spritz $18: grey goose vodka, st Germain + mint, topped with prosecco. A ideia era provar mais, mas o álcool dos drinks deles são intensos rs. • Entrada: Hummus $20: seasonal crudités | Mini lobster rolls $23: toasted bun, lemon fennel aioli + shaved celery • Pra beliscar: Cheese board $25: honeycomb, chutney + sesame rye bread • Sobremesa: Warm House Baked Cookies $8: coconut cherry, valrhona chocolate chip walnut + oatmeal Golden raisin
Uma casa de chá diferente das de tons pastéis e fofas que conhecemos no Brasil. The Russian Tea Room tem presença com seus tons vermelhos e verdes, móveis e arquitetura clássicos. Um chá da tarde para tomar não apenas com amigas, mas com amigos, reuniões de trabalho, família e namorado, como visto na série Gossip Girl, quando Blair, Chuck e Serena se encontram no balcão do restaurante. O menu é extenso, com opção exclusiva para veganos que o desejarem e podendo acrescentar Champagne na experiência por mais $25.
São 6 opções de chá (pedi o Rooibos Chai: South African red bush with Indian spices), 8 mini sanduíches e blinis, finalizando com uma seleção de scones, cupcakes e petit fours.
As histórias desses 3 restaurantes (dois de mesmo nome) são muito interessantes. Lillie Langtry foi uma atriz inglesa muito bonita e de muito sucesso. Assim que chegou na América, o An Unequaled Match, no New York Park Theatre, despencou em fogo, sobrando apenas um charred sign com as palavras “Lillie Langtry”. Os jornais ferveram com o ocorrido, levando Lillie a fama que queria mais cedo que imaginasse. Os restaurantes Lillie’s Times Square e Lillie’s Union Square foram criados em sua homenagem. Com um menu eclético e tradicional e uma extensa carta de mais de 50 cervejas caseiras e importadas, uma seleção de whiskeys, scotches e vinhos, servidos no balcão de mármore antigo e peças vindas de uma mansão vitoriana na Irlanda, direto pra New York City.
Chá da Tarde no Lillie’s A primeira experiência na unidade de Times Square foi um chá da tarde, esquentando meu passeio em um dia pós neve pela cidade. Três prateleiras recheadas de mini sanduíches, cookies, macarrons e outros petit fours. Pedi repeteco, em versão maior, do sanduíche com queijo de cabra, meu favorito da seleção.
Oscar Wilde Depois de regar a tarde com o delicioso chá, vale se programar pra um jantar no Oscar Wilde. Criado pelo intelectual e aestético irlandês (1854-1900) que não resistia tentações, com o objetivo de um espaço com deliciosas comidas e um bar para muitas conversas, sem censuras. Enquanto estive lá, numa sexta-feira a noite, grande parte eram mulheres e homens com trajes que provavelmente usaram durante o dia de trabalho, mas com muita classe. Driven by the spirit of the Iris playwright, the restaurant and bar pays homage to the exceptional story. The Victorian era on its head, without relinquishing any of its glamour, toque de sofisticação e debauchery. Celebra-se o Wilde Abandon, sem perder a diversão. Para sentar, relaxar e conversar com extravagância. Um dos melhores frangos que já comi.
Lillie’s Union Square Pra finalizar a noite em clima mais intimista e com bons drinks, voltamos para o Lillie’s, mas unidade Union Square dessa vez. Um clone do Times Square, mas agora não nos esquentamos com chás e sim com deliciosos drinks. Minha escolha foi o Winter is Coming: Wodka Vodka, grapes, lemon juice, agave e Rosemary, da seleção de Lillies House Specialties, na qual há mais 4 opções, além da seleção House Old Fashioned, com mais 3.
Um ambiente rústico, com forno a lenha, jazz como trilha sonora e um menu baseado em pratos italianos clássicos, com foco em massas caseiras. O Olio e Piú traz um pedaço da Itália antiga para o cruzamento de duas agitadas avenidas novaiorquinas. Com o Chef Dominick Pepe no comando e mais de 74 lugares, opção de pátio aberto em estações menos frias e vista para a magnífica Biblioteca do Mercado de Jefferson, o restaurante oferece uma verdadeira sensação de vivacidade mediterrânica no coração de Greenwich Village.
O atendimento foi excepcional. Além de o garçom ser educadíssimo, com direito a todas as regras de etiqueta, soube interpretar em segundos meus gostos e da Lorrine, sugerindo os pratos com nossos ingredientes prediletos de primeira (não são simples). Poderia ser apenas uma massa com uma taça de vinho. Mas era um nhoque especial com gorgonzola, nozes tostadas, tâmaras secas; e um vinho escolhido respeitosamente com a uva que eu queria harmonizar (chianti) e com o meu nome no rótulo (Donna Laura).
Fora as experiências fashion, essa foi a minha preferida da viagem. Um jantar com direito a camarões fresquíssimos, deliciosamente harmonizado com drinks como Mimosa, ao som de uma banda ao vivo com piano, percorrendo o rio Hudson, passando pela Brooklyn Bridge e Estátua da Liberdade.
O restaurante mais pink, provavelmente do mundo. Gostei muito do meu hambúrguer de cordeiro. Sem muitas imagens, pois é proibido máquinas profissionais lá dentro e a bateria do meu celular estava fraca.
Dessa vez eu não consegui ir ao Eataly. Dei uma breve passada na unidade Coffee na visita ao Flat Iron. Mas é um dos restaurantes que tenho melhores memórias de Manhattan: sentada no balcão comendo parma e tomando uma taça de vinho.
150 Greenwich Street, 101 Liberty St #3, New York, 10007, Estados Unidos https://www.eataly.com/us_en/stores/nyc-downtown/
Um dos restaurantes japoneses mais famosos do mundo (agora com unidade em São Paulo). Quem tiver a oportunidade de pagar pelos pratos orientais com os peixes mais frescos que já provou, em NYC, fica minha sugestão. Peça para ler o menu degustação antes de qualquer pedida, para checar se há alguma restrição de alimentos! Mas não tenha medo de deixar na mão do chef, ele surpreende.
Minha terceira experiência no Asiate só aumentou as excelentes memórias que eu tinha sobre seu ambiente, equipe, culinária e uma das melhores vistas da cidade. Recomendo uma taça de Mimosa (drink de champagne com suco de laranja) pra acompanhar da entrada ao prato principal. • Entrada: Tuna Tartar $26: Sudachi ponzu, sesame rice cracker, scallion • Principal: Glazed Short Rib $33: Broccolini, pommes fondant, mole verde
Foi possível compartilhar em tempo real toda essa experiência com vocês através das minhas mídias, através do sinal infinito do chip da EasySim4u que usei durante toda a minha viagem. E tudo com a paz da segurança que o seguro viagem da Travel Ace propõe quanto a imprevistos que podem ocorrer desde o aeroporto às atividades da programação. Clique aqui e conheça todas as vantagens.
Há 30 minutos atrás eu tava sentada entre paredes Instagramáveis de tijolinhos e azulejos, conversando com a Isa Souza sobre planos futuros e histórias passadas, e elogiando as mordidas que dávamos nas opções do cardápio da hamburgueria The Junks, na Vila Mariana. Acho que é natural quando nos sentimos à vontade em um ambiente gostoso.
Falando em cardápio, os elogios começam por ele. Opções super bem elaboradas, com ingredientes que provocam a fome e super compacto, do jeito que gosto (não me agradam menus muito extensos e com opções em excesso). Em duas páginas você entende a proposta da casa, conhece as opções e toma sua decisão em cima do que mais te fizer salivar.
Começamos pelas coxinhas cremosas de frango… Elas são tão boas, que deveria ser criado um novo nome pra essa categoria de coxinhas do The Junks. Pensa em um recheio de frango bem molhadinho e em abundância, amaciando a boca. Também provamos os nuggets com molho ranch. Eu adoro nuggets, mas só penso nas coxinhas.
A parte menos fácil foi a escolha do hambúrguer. Cada opção com um ingrediente chamando mais atenção que o outro. Minha escolha foi o Upperside: pão brioche, hambúrguer 150g (no ponto pra mal), queijo gorgonzola, rúcula, cebola caramelizada, bacon caseiro e maionese tradicional. Eu gosto MUITO de gorgonzola, mas nem sempre tenho boas experiências pedindo pratos com esse ingrediente forte. Pra quem também gosta, só pede! Vai ser uma das melhores experiências com esse super queijo. Com outros ingredientes deliciosos mixando o sabor, eles não competem entre si, tendo uma harmonia perfeita. Sente-se todos e degusta-se a presença de cada um no lanche.
Preciso falar das batatas! Sou uma GRANDE crítica dessas iguarias (pra mim são tão importantes como acompanhamento, que as considero iguarias mesmo). Quando não comento sobre elas, é porque não me surpreenderam. Mas as daqui…!!! Finas, crocantes e muito bem temperadas!
A carta de drinks também é bem interessante. Pedi um dos meus preferidos (Bloody Marry), mas com vontade de explorar os demais, assim como as criações da casa.
ps: eles tem opção Veggie
ps’: estacionamento próprio e gratuito.
ps”: serviço excelente. Proprietário presente e interessado no conforto e feedback dos clientes. Equipe simpática e sempre respeitando o momento certo de abordar durante a refeição.
Onde: Rua Sena Madureira, 535 – Vila Clementino, São Paulo – SP
Bookin’Wine é a primeira plataforma facilitadora de reservas em vinícolas do país
Em julho do ano passado fomos (eu digo no plural porque muitos de vocês estavam tão presentes acompanhando a viagem que considero que foram junto) ao Uruguai e visitamos vinícolas. (Clique aqui pra ver o roteiro completo) Mas ainda não tínhamos a Bookin’Wine facilitando o processo de turistas pra contratação de passeios e traslados até as bodegas.
A Bookin’Wine iniciou como TCC de jovens universitários uruguaios e foi transformada em Startup. Essa plataforma foi web criada para venda autogerida de pacotes de visitas, degustação e almoço dos estabelecimentos turísticos produtores de vinho do país foi desenvolvida em aliança com a Associação de Turismo Enológico do Uruguai – Los Caminos Del Vino – atualmente composta por 21 vinícolas de Canelones, Montevidéu, Maldonado e Rivera.
A demanda turística atualmente está acostumada a aceder a produtos e serviços de forma rápida e simples, por meio de aplicativos ou páginas web. Respondendo a essa necessidade criou-se a inovadora plataforma uruguaia. A ideia é oferecer um serviço personalizado de qualidade e confiabilidade, buscando superar as expectativas dos turistas e visitantes. Bem como colaborar para o crescimento e fortalecimento do turismo enológico do Uruguai por meio da tecnologia digital.
Os fundadores do Bookin’Wine almejam ser a plataforma referência da região, apresentando serviços inovadores, assegurando uma atividade turística estável, promovendo um ambiente de boas relações e obtendo satisfação máxima de seus consumidores. Para isso, simplificaram a vida do turista, colocando nas palmas de suas mãos o mundo das vinícolas, onde pode escolher a diversos passeios para realizar contatando já com o traslado, tudo pago em uma única fonte. Despreocupar o cliente no ir e vir das vinícolas, lhe dá a possibilidade de desfrutar ao máximo das vinícolas escolhidas.
Como navegar?
As reservas são realizadas de maneira automática por um sistema interno do Bookin’Wine. O turista ingressará a página de “Los Caminos del vino” (http://www.uruguaywinetours. com/), uma vez na web entra na janela “Reservá tu experiencia”, o mesmo será direcionado diretamente a página do Bookin’Wine. Para continuar deve inserir data, região desejada, turno: manhã ou tarde, se deseja incluir almoço e selecionar a primeira vinícola. Logo seleciona a segunda vinícola.
Então, o sistema trará automaticamente quais vinícolas tem disponibilidade na data e horário escolhidos. A tarifa vai de acordo com a experiencia (almoço e degustação). O transporte pode variar segundo a localização das vinícolas e cidade de partida. Após suas escolhas, o turista deve preencher um formulário de reserva com os dados pessoais, quantidade de pessoas, local de partida e endereço. O itinerário aparece na tela com os horários e preço do pacote.
Logo após isso devem efetuar o pagamento via PayPal. Uma vez aprovado, o visitante receberá uma confirmação do pagamento e itinerário escolhido por e-mail.
Uma programação que me encanta é comer em lugares com vistas da rua, cidade ou até um parque. Mas assim como a maioria, descobri que eu não conhecia e ainda não fui em mais da metade dos terraços, coberturas e rooftops gastronômicos de São Paulo. Segue os 30 bares e restaurantes da cidade pra vocês colocarem na checklist.
Qual te encantou mais? Marque #statusK quando visitar pra eu ficar sabendo sobre sua experiência e curtir sua foto!
Hey guys! O roteiro completo dos meus 7 dias no Uruguai, conhecendo Montevideo, Maldonado e Colonia del Sacramento.
Além de romântica, foi uma viagem enogastronômica. Além do Uruguai ter carnes mundialmente reconhecidas como as melhores; também é o maior produtor da variedade Tannat em nível mundial. De característica intensa, potente e séria, esta cepa é originária do sudoeste da França e foi introduzida em meados do século XIX, com muito sucesso.
Não posso deixar de contar também um outro grande mérito do país. Em uma década, o Uruguai conseguiu tornar-se o país com a maior proporção de eletricidade gerada a partir de energia eólica na América Latina e quarta em todo o mundo. Já foram instaladas 43 centrais eólicos, junto a outras formas de energia renováveis: solar, biomassa e hidráulica. O Uruguai encontrou na energia da natureza a grande aliada para a diversificação de fontes de energia renováveis. Hoje, quase 95% da eletricidade do país vem da energia sustentável e garante uma infraestrutura segura e estável nas temporadas de recebimento de turistas.
Antes de embarcar nessa postagem e no próprio Uruguai, tenho duas dicas de segurança e conforto. Façam um seguro viagem. Eu fiz com a Travel Ace e contei – clique aqui – todas as vantagens. Compre o chip de internet. Por mais que você queira se desligar do trabalho e rotina, você vai precisar pra pedir Uber, Cabify, etc… e pra realizar consultas e até reservas. Eu fui com chip da EasySim4u – clique aqui pra programar o seu – e continuarei indo nas próximas viagens. Minha internet funcionou muito bem todos os dias, até em apps mais pesados de vídeos.
Hum, e quase esqueço… a voltagem lá é 220v! Então se você carrega secador de cabelo e babyliss, preste atenção se não tá levando peso a toa na mala como eu… qüé…
ANTES DE LER:
Independentemente dos lugares que você for, não deixe de provar a check list de iguarias uruguaias: Chivito: um lanche comum com vários ingredientes: carne de vaca, ovo cozido, tomate, presunto, queijo, tomate, azeitona, maionese e ítens extras dependendo do estabelecimento. Asado: churrasco. Pancho: versão uruguaia do cachorro-quente. Doce de leite. Alfajor: por favor, procure pelo Alfajor helado, sorvete do doce! Não ter comprado nas vezes que encontrei foi o maior arrependimento da viagem. E me conte se meu arrependimento tem sentido rss. Mate: você vai querer tomar no primeiro dia, de tanto ver os uruguaios carregando como se fosse uma bolsa pra cima e pra baixo. Paella.
MONTEVIDEO
Nossa primeira parada foi na capital. Uma das melhores cidades no mundo para apreciação do Art Decó. E eu aproveitei cada segundo passando por cada um desses edifícios e espaços públicos, como uma verdadeira turista, registrando cada “obra de arte”. : )
ONDE SE HOSPEDAR
Esplendor, a Whyndam Grand Hotel: Vivimos con esplendor esos 5 días en Montevideo! Punta Carretas é sem dúvida o melhor bairro pra se hospedar. Acordar no Esplendor com vista pro mar, ter a rua dos melhores restaurantes a poucos metros e a rambla com acesso tanto à parte histórica, como às estradas que vão pra Punta, região das vinícolas e Colônia… não tinha como nos hospedarmos melhor! Nos ecantó! E ainda pudemos queimar as milhares de calorias dos restaurantes – a maioria ao redor do próprio hotel – na academia, que é muito bem montada. Dessa vez não tivemos oportunidade (tempo), mas o Esplendor também tem bikes próprias pra alugarmos e passearmos pela cidade.
Hotel Esplendor
Hotel Esplendor
ONDE VISITAR
Mercado del Puerto: parada obrigatória! Em volta e dentro do mercado tem um comércio artesanal de qualidade, além de algumas das iguarias uruguaias mais bem avaliados serem de estabelecimentos de lá. Pra seguir pro próximo ponto de visita abaixo (Plaza Independencia), deixamos o carro ao lado do Mercado e fomos andando, após almoçar no El Palenque. Passeio sugerido : ).
Plaza Independencia: os principais monumentos da cidade ficam concentrados na praça, que também é utilizada para exposições de arte. São eles: – a grande estátua equestre de José Gervasio Artigas. que pode ser acessada através de escadas até o mausoléu subterrâneo onde se conservavam os restos mortais do herói nacional em uma urna – a Puerta de la Ciudadela, a leste; – a Torre Executiva, atual sede do Poder Executivo, em frente à calçada sul; – Palácio Estévez, que abriga um museu, também em frente à calçada sul; – Palácio Salvo, edifício mais alto da América do Sul quando construído, na calçada oeste.
Mercado del Puerto
Plaza Independencia
ONDE COMER La Vanguardia: Nosso primeiro brinde foi no restaurante La Vanguardia. Um Chardonnay deliciosamente ácido harmonizando com a surra de queijo gruyere da Milanesa de Lomo Gratinada da foto e com as entradas: Pyncho de Lagostino apimentado e o melhor Pulpo del chef que já comemos na vida! O restaurante fica no bairro gastronômico de Punta Carretas, o mesmo do nosso hotel. Fomos a pé.
Magnum Sushi Bar & Burger: Anotem esse restaurante! O Magnum é o sushi bar & burger mais badalado de Montevideo. O menu é extenso, os peixes fresquíssimos e os drinks surpreendentes, muito criativos. Várias combinações de ingredientes, tanto nas comidas como nas bebidas. Também a poucos metros do hotel e também fomos a pé.
El Palenque: restaurante mais famoso do Mercado del Puerto e dono da carne mais famosa da cidade. Só pede!
Roldós: uma das bebidas tradicionais do Uruguai é a Medio y Medio, um blend de 50% Chardonay e 50% Moscatel, leve e refrescante. O do Roldós é o tradicional e mais famoso. Gostei MUITO mais do que imaginava que iria. Trouxe mais para o Brasil. Comprei na loja deles mesmo, no Mercado del Puerto e depois descobri que tem um pouco mais barato nos mercados. Mas ainda assim, gostei de ter comprado na fonte. : )
Sopranos: restaurante temático de uma das nossas séries preferidas de mesmo nome, foi nossa noite especial de Parrilla, com pizza de aperitivo como entrada – as duas especialidades da casa. Pratos muito bem servidos, carnes com ponto excelente.
Lisa Burgers and Drinks: nossa sugestão pra quem teve dia de harmonização em vinícolas durante o dia e quer comer mais leve a noite. Os wraps são muito bem servidos e temperados.
La Vanguardia
Mercado del Puerto
Magnum
CANELONES
VINÍCOLAS
Fomos em Las Brujas conhecer o projeto moderno e jovem da Bodega Artesana, criado em 2011. Momentos únicos, acompanhados de excelentes vinhos e uma gastronomia que utiliza produtos da região, possuindo uma ampla proposta da cozinha tradicional/local. Passeios nas plantações da sua exclusiva cepa Zinfandel, única no Uruguai. www.artesanawinery.com
MALDONADO
Pegamos um dia pra fazer o bate-volta Montevideo-Maldonado e conhecer alguns dos pontos turísticos mais famosos do Uruguai: Casapueblo, Monumento Los Dedos e a fashion Calle 20.
PUNTA BALLENA
ONDE VISITAR
Casapueblo: O castelo branco na beira do mar foi construído pelo artista uruguaio Carlos Páez Vilaró pra ser sua casa de veraneio e atelier, e hoje é um hotel, disponível pra nos hospedarmos em nossas férias também, ou apenas passarmos o dia na parte de galeria de arte, comer o melhor bolo de banana da vida na cafeteria do museu ou assistir o pôr do sol ao lado dos gatinhos que andam por lá. ps: ”Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada.” foi criada por Vinícius de Morais para a Casapueblo. ps’: prove o “pan de banana” do café de lá!
PUNTA DEL ESTE
ONDE COMER
Punta Virazon: Os tiraditos mais gostosos que já comi na minha vida! Pedimos um tradicional chivito e cervejas pra assistir o pôr-do-sol de nossa mesa através dos grandes vidros do restaurante.
ONDE VISITAR Monumento Los Dedos: Escultura do artista chileno Mario Irarrázabal durante o verão de 1982, para o primeiro Encontro Anual Internacional de Escultura Moderna ao Ar Livre que acontecia em Punta del Este. Dos nove escultores, ele era o mais jovem. Houve uma disputa para os lugares atribuídos a uma praça pública, e ele decidiu então fazer suas esculturas na praia., concluindo nos seus primeiros dias, mesmo enfrentando fortes ventos. Apenas a obra de Irarrázabal pode ser vista até hoje na praia.
Calle 20: Também conhecida por Fashion Road ou La Rodeo Drive del Este, tem restaurantes e lojas de grifes internacionais famosas e conhecidas no mundo todo, como Fendi e Valentino. Mr. Offline teve que me segurar pra eu não sair gastando todos os meus pesos uruguaios em uma das ruas mais fashion que já conheci.
COLONIA DEL SACRAMENTO
Fomos de carro de Montevideo – Colônia em um sábado e ficamos em uma das cidades históricas mais charmosas da vida até segunda-feira.
ONDE COMER
Não vá embora sem provar os panchos.
Río de la Plata: nossa primeira noite foi de peixe, pescados no rio, vista da nossa mesa na calçada do restaurante. Bortolot: a sobremesa mais tradicional de Colônia del Sacramento é a Chaca, – chaca Casa de chá: uma verdadeira casa de bonecas, com um menu de chás super elaborados e serviço de chá clássico, com direito a ampulheta pra calcular o tempo de infusão. O preço não é tão fofo quanto o ambiente e apresentação, mas se você for no frio intenso, será uma visita prazerosa. La Pulpería: com vista para o farol, com opção externa ou interna (nossa escolha #freezing), a recepção começa na porta (momento que pescaram a gente rs) com um cálice de medio-medio.
ONDE VISITAR
O Centro Histórico de Colônia é pequeno. Desbrave todas as ruazinhas! Entre nas lojinhas e fique tentado a comprar todas as cuias – de diversas cores e estampas; as roupas, souvenirs (são fofos!), procure carros e casas antigas, dê atenção pro palhaço da Puerta de la Ciudadela (viramos melhores amigos depois de ele ser ignorado por todos que passavam hahaha – aproveitei pra ensinar algumas poses de blogueira e ele adorou – peça foto com pose de blogueira, ele lembrará); pause para comer os panchos e finalize o dia assistindo um dos pores do sol mais bonitos da sua vida. Aproveitamos o outro dia pra fazer um bate-volta em Carmelo, na Vinícola El Legado. (abaixo)
CARMELO
Próxima de Colonia del Sacramento, estávamos ansiosos pra conhecer a Bodega El Legado. Nossa segunda metade da mala foi ocupada pelos vinhos dessa vinícola familiar. Foi uma das experiências mais gostosas da viagem, não apenas pelo vinho.
Quero escrever com mais calma sobre as vinícolas e as experiências gastronômicas da viagem. Eu me empolgo contando sobre os vinhos e pratos, então me contive pra esse post não ficar muito extenso.
Me conta nos comentários se você já foi e tem alguma sugestão pra minha próxima visita à essas cidades, ou se não foi, o que mais te atraiu sobre meu roteiro.
Sigam também as redes sociais do Uruguay Natural (Ministério de Turismo do país). Tem fotos lindíssimas com dicas de atividades e lugares pra adicionar à sua experiência. : ) (site | Instagram | Youtube | Twitter | Facebook)
Hey guys! Semana passada tivemos dois lançamentos mais que gostosos… saborosíssimos! Uma nova beer’n’burger e uma nova creperia, ambas na Vila Madalena
De início já fui surpreendida pela página menos prevista do cardápio, a de saladas! Hawaian Mac Salad é uma massa tipo caracol, com cubos de atum, repolho roxo, avocado, cebola roxa, couve crispy e maionese da casa. Partindo então pro Ancho! Que ponto! A casa já tava aprovada, mas quando dei a primeira garfada, ganhei uma nota altíssima no meu ranking de carnes da cidade. Peçam com a farofa de côco acompanhando, please. E ainda tivemos espaço para o hambúrguer. Na verdade não tinha muito bem um espaço… foi no embalo e animação causada por tanto sabor nos outros pratos. Pedimos o Pipeline, com blend da casa, cheddar inglês, maionese e pão havaiano.
ONDE: Rua Purpurina, 550
HISTÓRIA: Em 1976, surfistas havaianos, cansados de forasteiros, criaram um movimento pelo direito de pegar as melhores ondas e pela defesa das tradições regionais. Conhecidos por usarem bermudas pretas, eram chamados de “Black Trunks”. Foram décadas de confrontos entre os havaianos e surfistas de outras partes do mundo, principalmente australianos e brasileiros, mas com o passar do tempo, novas tecnologias surgiram e conectaram o Mundo, transformando a defesa do localismo em oportunidade para celebrar a vida entre amigos. O Black Trunk Brasil defende tudo o que existe de bom do localismo, como o resgate da história e o respeito às características da região, tudo para oferecer os melhores Burgers Artesanais e Cervejas Especiais. (Fonte: https://www.blacktrunkbrasil.com.br/)
E para um dia mais light (ou não, porque também tem opções mais gordinhas do jeito que a gente gosta), a creperia que já é sucesso em Ilhabela, foi trazida para São Paulo. Um ambiente gostoso e descontraído, com trilha sonora elaborada, cores neutras e elementos como areia, conchas, pranchas de surf, pedras e plantas, remetendo à atmosfera praiana da matriz, e menu que surpreende com os recheios super elaborados e uma massa no ponto perfeito (crucial pra mim, não gosto de massas úmidas nem secas demais, mas sim daquelas que envolvem e agregam ao recheio, dessas). Minha primeira visita teve crepe salgado de Berinjela (com nozes, requeijão, muçarela de búfala e chutney de tomate) e o doce de Tatin. Só pede!
ONDE: Rua Wisard, 179
HISTÓRIA: A Creperia N`Areia foi criada em 2005, pelo casal Fabiana e Andre, que moravam no Litoral Norte paulista e desejavam unir o empreendedorismo com uma vida saudável. Escolheram adaptar o crepe francês ao paladar brasileiro e abriram o quiosque na praia do Perequê, Ilhabela. Após 5 anos, inauguraram a segunda unidade no centro da Ilha. Após 15 anos de sucesso no litoral, se uniram às irmãs de Fabiana – Fabiola e Fernanda donas da marca de beachwear Água de Sal – para abrirem a unidade de São Paulo na Vila Madalena
Sobremea de Crepe Francês doce na CREPERIA N’AREIA – Vila Madalena
Semana passada eu quis aproveitar o finalzinho das minhas férias em São Paulo do meu jeito, bem #StatusK, saindo do habitual e unindo vários assuntos que eu gosto: moda, comida e diversão – sem esquecer do ambiente verde, um dos pontos importantes pra eu e a Karina Ribeiro termos decidido ir ao Shopping Cidade Jardim, o shopping mais verde e fashion da cidade.
Fiz um vlog pro YouTube mostrando melhor nossa tarde patinando no gelo, comendo fondue de chocolate e claro, sempre dando risada uma da outra.
Aproveitem essas dicas! A patinação no gelo vai até esse dia 05 de agosto e o valor é muito honesto. R$30 meia hora, R$60 uma hora. Tem opções pra crianças 2-5 anos no mesmo espaço, então se você tem filhos, não precisa ter receio do menor ficar triste só assistindo o maior. A pista de patinação fica na Casa Bossa.
E provem o Trio de Fondue da Chocolat du Jour: doce de leite, caramelo com flor de sal e brigadeiro. Uma delícia e vem acompanhado de marshmallows, frutas e amêndoas.
Meus amigos costumam me perguntar qual vinho escolher pra acompanhar melhor tal refeição. Eles me falam a ocasião e se é um almoço ou jantar… eu sempre respondo a mesma coisa rss: depende do que você vai comer!
Faz muito tempo que quero voltar com a coluna de vinhos aqui no blog. Já tivemos matérias muito legais e até colunista fixo sobre o assunto. Pra quem não sabe, comecei a estudar sobre vinhos na minha primeira faculdade (bacharelado em Hotelaria e Gastronomia pelo Centro Universitário SENAC, 2008-2011). O Gerson Bonilha, que foi meu professor de Alimentos e Bebidas, é formado em Hotelaria também e especializado em Gestão de Serviços de Bebidas com Ênfase em Vinhos. Ele foi meu primeiro mentor na área dos vinhos. E participar de uma aula em que todo mundo – era obrigado a – girava a taça, eu me sentia menos anormal e mais realizada rss. Quem gosta/quer entender sobre vinhos não pode ter esses bloqueios de girar taça e ficar apreciando por etapas enquanto os outros da mesa fazem careta. Na verdade, por mais que você leia todos os conteúdos sobre o assunto, é a prática de degustações que vai desenvolver seu entendimento de fato.
Alguns anos depois, conheci meu namorado, especialista no assunto, Amém. Que sorte a minha! <3 A garrafa de vinho é grande pra tomar sozinha e suas características raramente duram mais que um dia. Então as oportunidades de tomar vinho sem desperdiçar ficam mais difíceis sem ter companhia. Nunca fui muito dos drinks e cervejas (hoje eu faço minhas próprias cervejas artesanais, mas falamos disso outro dia). Então o maior acordo que às vezes eu chegava com amigos em bares e restaurantes, se não tivesse opção de taça no menu, era compartilhar sangrias haha (coquetel de vinho tinto/branco com suco de frutas).
Hoje eu tenho um pouco mais de conteúdo e experiências pra compartilhar com vocês com mais segurança. Concluí o primeiro level do WSET – Wine & Spirit Education Trust – líder de qualificações em vinhos e destilados a nível mundial pra quem quer desenvolver seus conhecimentos em vinhos e destilados. Disponível em 19 idiomas através de uma rede de mais de 700 centros de ensino autorizados distribuídos por mais de 70 países. São 4 os níveis disponíveis no Brasil, além do 5 e 6, que só podem ser realizados no Reino Unido. Pouco mais de 10 pessoas no Brasil concluíram os 6 níveis até hoje. Até onde eu tinha acompanhado, nenhuma mulher. E provavelmente não serei uma delas hahaha. Tem que estudar MUITO e cada level é bem caro. A qualificação no quarto já te dá acesso ao Instituto Masters of Wine.
ESCOLHENDO UM VINHO
QUAL VAI SER A REFEIÇÃO?
• QUEIJOS Eu tava ansiosíssima por esse momento. Vinho tinto e queijos não são harmonizáveis! Toda comida que é bem gordurosa, te impede de sentir as características do vinho na boca. Por isso, se você quer ter um momento realmente enogastronômico com queijos, escolha os vinhos brancos. Por eles serem mais ácidos, casam muito bem com o alimento. Chardonnay costuma ser a melhor pedida caso você não tenha certeza de quais tipos de queijo terão. A melhor harmonização da minha vida foi um queijo gorgonzola com um vinho colheita tardia (late harvest). Recomento o Tokaji. Favor experimentar e me contar! : ) Fica a dica quando você for convidado para um dos tais “queijos e vinhos” na casa dos amigos. Leve essa combinação e surpreenda todo mundo com a experiência! Ah, pães e frutas são ótimos acompanhamentos.
• MASSAS Massas e vinhos são almas gêmeas! Mas a uva certa depende muito do molho. Se for uma massa pesada com carnes vermelhas, como o molho a bolonhesa, pode abrir um tinto mais encorpado como o Cabernet Sauvignon. Se for uma massa mais leve, com tomates/vegetais/cogumelos, dê preferência a um vinho mais leve também como o Pinot Noir. Massa com queijo como personagem principal, voltamos ao tópico anterior. Vá de Chardonnay.
• PEIXES E FRUTOS DO MAR Dependemos muito do tempero do prato pra avaliar a melhor uva. Mas será vinho branco com certeza! Às vezes rosés também vão muito bem, mas agora de início ganhe experiência com o que tem menos chance de erros.
• CARNES VERMELHAS Aaaah, o Merlot! Mais uma experiência marcante pra contar. Salivo só de lembrar do Fraldão com o vinho tinto nacional Aurora Reserva Merlot 2016 que pedi no Olivio Bar. Se você procurar harmonização de carnes com vinhos na internet, achará uma uva diferente pra cada tipo de corte de carne, ou Cabernet Sauvignon. Mas eu insisto na Merlot e sempre me surpreendo. Ele tem corpo médio e taninos equilibrados. É ótimo!
• AVES Pra não errar, se fizer questão de um tinto, vá de Pinot Noir, se topar um branco, vá de Sauvignon Blanc ou nosso amigo Chardonnay, mencionado pela terceira vez nas sugestões desse post rss.
Bom. Tentei criar um guia simples e resumido pra ajudar vocês de início. Sem entrar muito nos detalhes como acidez, taninos, álcool e regiões das uvas. Sugiro vocês anotarem as próximas experiências com vinhos pra irem comparando as próprias análises. Tudo que envolve paladar e olfato não tem uma fórmula definida. Adicione suas próprias parcelas sensoriais na sua soma ; ).
Ai como eu gosto de escrever sobre esses temas. Agora é oficial. Voltamos com vinhos no blog!!! haha
São vários os motivos pra conhecer o QCEVICHE, restaurante peruano aqui de São Paulo. Desde a nova opção de degustação de ceviches em seu menu, às receitas tradicionais também nele e funcionários peruanos de origem te atendendo com sotaque e muita propriedade nas sugestões dos pratos. Mas os destaques pra mim foram a Chicha Morada e o Suspiro Limeño. Daqui em diante, se eu tiver desejo de um desses dois ítens, só vou me contentar se eu for no QCEVICHE.
São duas unidades, a da Barra Funda e a de Pinheiros que fui com minha amiga fitblogger Amandinha Griebel. Mas fiquem tranquilos que nossa experiência foi zero fitness haha.
Pra começar, pedimos a Chicha Morada (R$10) e o garçom sugeriu tomar com limão espremido. Só peçam! É muito bom. A chicha é feita de milho de cor roxa – o maiz morado – fervido com especiarias e frutas, adoçado.
Não tem no cardápio, mas pedi por ser meu termômetro de qualidade quando conheço um restaurante peruano novo… leche de tigre! O caldo resultante do ceviche que já mencionei diversas vezes por aqui, lembram? Aprovadíssimo! E tomei ele em um ótimo dia. Minha imunidade tava baixa e esse mix de temperos dá um up no corpo e alma! Depois pesquisem.
Primeira entrada, a degustação de Ceviches (R$54), claro. Servida com três versões do cardápio: pescado, nikkei e marino. • Pescado: cubos de peixe branco marinados em leche de tigre e servidos com batata-doce e milho verde • Marino: peixe branco, polvo, camarão e lula, servido com batata-doce e milho-verde • Nikkei: peixe branco ou salmão marinados em leche de tigre e molho teriaki, servido com batata-doce, milho verde e nori frito
• Também tem a versão vegana: champignon, manga e abacate com leite de coco.
Em seguida, como segunda entrada, Causa Rellena (R$14): batata cozida temperada com pimenta amarela e um toque de limão, recheada com frango desfiado e maionese. ps: Vocês lembram que eu fiquei alguns meses comendo esse prato umas 3x por semana hahaha? Quem ainda não provou, faça-me o favor. Versão QCEVICHE aprovada!
Como principal, o Risoto de Lomo Saltado (R$38): risoto cremoso cozido “al dente”, servido com lomo saltado (tiras de filé salteadas com cebola roxa, tomate, alho e coentro) e cogumelos ao “fogo vivo”. O Lomo Saltado é um prato bem clássico peruano, mas eu nunca tinha provado na versão risoto. Salivo só de lembrar. O prato é muito bem servido e acabei levando metade pra casa. Tive um feliz jantar peruano em casa no dia rss.
Por último e não menos importante MESMO, a sobremesa! Há tempos que eu não pedia o Suspiro Limeño (R$13), por sempre vir muito e ser muito doce. Sobrava muito e me dava um pouco de dor de cabeça se eu insistisse. Como a Amandinha não conhecia e se empolgou, me empolguei junto e dei uma chance. Ainda bem! O melhor Suspiro Limeño que já comi em São Paulo. Eles elaboraram uma receita com mais ovos do que de costume, deixando bem mais leve, saboroso e com uma textura tão gostosa que enquanto escrevo isso abro uma aba do email pra avisar o restaurante quando sairá essa postagem e já imploro por um novo convite haha. Peçam! O suspiro é feito de creme de leite condensado e gemas, coberto com merengue italiano ao vinho do porto e polvilhado com canela.
ONDE FICAM Pinheiros | Rua Tavares Cabral, 61 | (11) 3093-7200) Barra Funda | Rua Marquês de São Vicente, 1619 | (11) 3576-5517 12h-15h e 19h-22h30