A Inglaterra ser o berço dos trens (invenção de Richard Trevithick, em 1804) e da primeira linha férrea do mundo (1825), já seria um perfeito motivo para desbravar o país e ilha da Grã-Bretanha por este meio de transporte, pela história envolvida no passeio.
Mas adicionamos a consciência desta escolha ao impacto positivo em nossas vidas e planeta. O turismo sustentável pode ser uma ótima maneira de colecionar experiências e belas paisagens, além de outras vantagens.
Você sabia que a COP26 (Conferência das Nações Unidas Sobre Mudança Climática) de 2021 acontece justamente neste destino, Grã-Bretanha? Na cidade de Glasgow, Escócia!
Se ainda não teve a oportunidade de planejar uma viagem 100% de trem, segue mais 10 motivos para dar este start agora, com muita motivação histórica e inspirações de roteiro!
Os 10 maiores motivos para andar de trem na Grã-Bretanha
1. Forma mais prática para viajar entre cidades da ilha, que compreende a Inglaterra (England, ao sul), Escócia (Scotland, ao norte) e ao País de Gales (Wales, a oeste).
2. São rápidos, do “check-in”, ao trajeto e chegada, sem tantas etapas como em aeroportos.
3. Contam com belas paisagens pelo caminho.
4. Confortáveis, bem equipados, com internet, banheiros, trocadores e serviço de bordo, com duas opções de classes de vagões: first (com direito a cardápios especiais, além de outras regalias) e standard (comum). ps: first class costumam custar de 50 a 100% a mais por seus assentos mais espaçosos e ambientes tranquilos.
5. Sustentáveis. Os trens rápidos têm os menores níveis de emissão de poluentes, principalmente se comparados ao carro, ônibus e avião. Saiba mais.
6. Passagens compradas com antecedência são bem mais baratas.
7. É possível comprar pela internet, os retirando em máquinas automáticas na estação no dia da viagem.
8. Fácil de se planejar, pelo site national-rail.co.uk, com todas as informações sobre horários, tarifas e mapas da malha ferroviária.
9. Para turistas, há a facilidade do Brit Rail Pass (bitrail.com), passe de preço fixo que permite embarcar à vontade nos trens por períodos de 4 a 30 dias.
10. A malha ferroviária da Grã-Bretanha é imensa, conectando desde o sul da Inglaterra ao norte da Escócia. Há uma infinidade de rotas possíveis dentro do Reino Unido para se fazer de trem.
Confira a seguir, os 28 principais lugares para você adicionar ao roteiro da viagem de trem, com as estações respectivas dos três países da ilha da Grã-Bretanha.
Inglaterra de trem, por região (25 estações / 12 destaques)
• [SUDESTE] Londres (estações Waterloo, King’s Cross, Euston, Victoria, entre outras); Windsor (estação Windsor); Winchester (estação Winchester); Ilha de Wight (estação Portsmouth Harbour); Brighton (estação Brighton); Rye (estação Rye); Dover (estação Dover Priory); Canterbury (estação Canterbury West);
* Destaque: Windsor – local de descanso da Rainha Elizabeth aos finais de semana, é o maior castelo habitado do mundo.
• [CENTRO] Oxford (estação Oxford); Birmingham (estação Birmingham New Street); Stratford-Upon-Avon (estação Stratford-upon-Avon); Nottingham (estação Nottingham); Leicester (estação Leicester);
* Destaque: Stratford-Upon-Avon – cidade de William Shakespeare (1564), sendo possível visitar a casa onde nasceu, a catedral onde foi enterrado e assistir a uma de suas obras no teatro Royal Shakespeare Theatre, referência mundial.
• [LESTE] Cambridge (estação Cambridge);
* Destaque: assim como Oxford, conta com uma das top 5 universidades do mundo, por onde passaram gênios como Isaac Newton e Charles Darwin.
• [NORTE] Liverpool (estação Liverpool Lime Street); Manchester (estação Manchester Central); York + Yorkshire (estação York);
* Destaques: Liverpool oferece tudo o que um fã de Beatles deseja, como shows no Cavern Club, onde a banda tocou mais de 300 vezes. Em York, antiga capital viking da Inglaterra, você irá se encantar com o belíssimo Mosteiro de York, de estilo gótico e ruelas medievais cheias de charme que parecem saídas dos filmes de Harry Potter.
• [SUDOESTE] Salisbury & Stonehenge (estação Salisbury); Chipping Campden (estação Moreton-in-Marsh); Bath (estação Bath Spa); Exeter (estação Exeter St. Davis); Glastonbury (estação Castle Cary); Torquay, em Devon (estação Torquay); Cornualha, em Penzance (estação Penzance – conheça o trem Night Riviera Sleeper); e Bristol (estação Bristol Temple Meads), que por ser próxima ao País de Gales, fica minha dica para dar sequência às experiências pela Grã-Bretanha, finalizando Inglaterra.
* Destaques: Bath, listada como patrimônio da humanidade pelo templo erguido sobre uma fonte de água termal, pelos romanos, homenageando a deusa Minerva. Há boatos de que Glastonbury guarda o túmulo do Rei Arthur em suas ruínas, sendo a ilha mística dos celtas, chamada Avalon. ‘Capital’ da Riviera Inglesa, Torquay é a cidade natal da famosa escritora Agatha Christie, de belíssimas paisagens e deliciosa culinária. A Cornualha serviu de inspiração para muitos livros e filmes. Bristol é uma cidade animada, com muitas atrações, como os tours de grafites de Banksy, um dos mais famosos artistas urbanos.
País de Gales de trem (1 destaque)
• Cardiff, capital.
Escócia de trem (2 destaques)
• Edimburgo (estação Waverly) e
• Terras Altas (conheça o trem Caledonian Sleeper).
Destaques: Edimburgo com seu castelo construído sobre a cratera de um vulcão, seus becos medievais e doses de whisky.
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XoXo,
@laurakassab
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Ótimas informações… um trabalho de mestre…jornalismo puro…