História da Veuve Clicquot Servida em Taças
Você já se perguntou como seria degustar a história em uma taça? Não uma história qualquer, mas aquela escrita por uma mulher revolucionária há mais de dois séculos e que continua a ecoar em cada bolha que dança até a superfície?

Quem é apaixonado por champagnes deve ter o mesmo relacionamento que eu com elas: formal, respeitoso e apaixonado. Quando soube sobre La Grande Dame, desejei à la coup de foudre – aquele golpe de relâmpago que atinge o coração sem aviso prévio, sabe?
A safra 2018 é a 25ª edição desta cuvée, e como toda grande dama, ela escolhe quando se revelar, aparecendo simplesmente quando é chamada. Um ano de contrastes climáticos que, como nas melhores histórias de superação, resultou em uvas com maturidade próxima à perfeição.
Ousadia em estado líquido
Madame Clicquot era the original girlboss em pleno século XIX! Quando declarou que “nossas uvas tintas dão os melhores vinhos brancos”, estava redefinindo paradigmas.
Imaginem o cenário: uma jovem viúva de 27 anos, em 1805, assumindo uma vinícola em uma época em que mulheres mal podiam possuir propriedades. E não satisfeita em apenas manter o negócio, ela revoluciona a produção de champagne!
A Pinot Noir: a diva das uvas
Se existisse um reality show entre uvas, a Pinot Noir seria aquela concorrente temperamental que todos adoram odiar, mas que inevitavelmente leva o prêmio. Delicada, exigente e absolutamente transformadora. Esta safra 2018 traz 90% de Pinot Noir em sua composição. É como um vestido Dior perfeitamente estruturado que parece flutuar ao redor do corpo. Esta uva não se entrega facilmente, exige paciência, precisão e uma compreensão profunda de seu temperamento.
A arquitetura de seus sabores
O que torna La Grande Dame 2018 verdadeiramente extraordinária é sua arquitetura de sabores. Existe uma verticalidade de estrutura, energia e tensão vinda da Montanha do Norte, combinada com a horizontalidade de textura, riqueza e maciez da Montanha do Sul. Promete ser uma narrativa completa em cada gole. De cor brilhante e luminosa, é um vinho de alma ‘solaire’, como a golden hour antes do pôr do sol, e a harmonia de notas cítricas (limão, lima, yuzu) com as de frutas brancas e florais que lembram a primavera. Seu estilo é profundo e preciso, de sutil finesse e frescor expressos em sua salinidade.
O tempo como aliado
La Grande Dame abraça o envelhecimento como um processo de refinamento. A Maison não busca um envelhecimento prolongado, mas uma maturação controlada.
O novo visual
Com esta safra, Veuve Clicquot apresenta uma nova identidade visual que celebra o icônico amarelo da Maison. A embalagem utiliza cânhamo – uma das soluções de conversão de carbono mais eficientes do planeta. Sustentabilidade com estilo, darling. Elegância & consciência.
Filosofia Garden Gastronomy
Importante citar que, em 2021, a Veuve Clicquot revelou sua assinatura gastronômica “Garden Gastronomy”. Uma comunidade de chefs estrelados que criam harmonizações onde os vegetais são protagonistas. É o conceito farm-to-table em sua expressão mais refinada.
O legado que transcende o tempo
Lembrando que quando degustarem La Grande Dame, não estarão apreciando apenas um champagne excepcional. Estarão brindando uma mulher que se recusou a aceitar limitações. Madame Clicquot olhou para o futuro com confiança quando tudo indicava que deveria recuar. Ela sobreviveu em um mundo dominado por homens & o transformou.
À todas as grandes damas que se recusam a seguir regras que não escreveram.
Santé!
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XoXo,